sábado, 29 de outubro de 2011

Díspar



Meninos, homens, senhores
tanto faz, existe alguma diferença?
somos todos nós presos no nosso
livre mundo de liberdade.

Falhos, diria...
pois somos crianças
em um frenesi constante
tentando simular o que nós chamamos
de sentimentos em palavras,
palavras essas que nos permitem
ser chamados poetas.

Então nós, crianças poéticas
temos em nossas mãos
os nossos sentimentos,
audaciosas crianças,
que escrevem suas loucuras,
suas mentiras, seus sonhos,
seus desejos e até seus amores.

Crianças que coexistem
sendo adultos, dissimulando
seus pensamentos...

inconsertáveis...
indispensáveis...
imprevisíveis...
e atrevo-me a dizer, imortais.
(Duperron Carvalho)

Nenhum comentário:

Postar um comentário